segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Fazer uma tatuagem, eu??? Deves estar a gozar!


Vejo a tatuagem como uma forma de expressão artística. (também me seduzem as pinturas corporais, que se encaixam noutro território). Quem desenha usa o seu talento com uma boa dose de criatividade e misticismo. Quem recebe fica com uma mensagem gravada na pele, ornamenta o corpo e valoriza-o. Serve como tela para o exterior, tornando-se quase uma “peça de arte”. Felizmente, hoje a oferta é riquíssima e variada. As "tattoos" tipo “Amor de Mãe”, opção de alguns marinheiros, pertencem ao passado. Peço mil desculpas a quem se sentir enquadrado neste grupo.
Achei interessante pesquisar, ler um pouco acerca da história da tatuagem, associada à evolução do homem. Fiquei a saber que começou por mero acaso,.com o efeito de uma ferida e posterior cicatrização da mesma. Nos homens pré-históricos as cicatrizes eram sinónimo de actos de coragem. O pai da palavra "tattoo" que conhecemos actualmente foi o capitão
James Cook (que também descobriu o surf), o qual escreveu noseu diário a palavra "tattow", também conhecida como "tatau".
Vejo muito no “People and Arts” a série “Miami Ink”, acho o máximo!
Homens e mulheres de toda a espécie vão à procura de algo, têm os mais diversos motivos, tais como:
- Homenagear alguém único e torná-lo eterno;
- Mostrar que superaram obstáculos e estão no caminho certo;
- Arranjar forças para as fases menos boas;
- Ou, simplesmente colorir a sua existência.
Por mais estranho que pareça nunca fiz e talvez não tencione fazer nenhuma tatuagem. Penso que me faltou e falta a total certeza de me sentir 100% segura, e deste modo torna-se arriscado. Dúvidas entre a escolha de “tattoo” ou piercing no umbigo? É certo que sim. Em seguida a escolha do sítio, do profissional e a certeza da utilização de material adequado (a minha pele é clara e sensível...). Que parte do corpo tatuar? Balanço entre o fundo das costas e a parte de trás do pescoço, que não seja de todo visível para mim.
Talvez o pé fosse a escolha acertada, se bem que um pézinho elegante possa ser um bocadinho doloroso tatuar, e confesso que não sou muito resistente à dor.
Algo discreto, sobretudo muito simbólico...
No Verão, quando o calor aperta gosto dos meus pés nus e indefesos, livres para respirar. Uso sandálias de meter o dedo para dar “longas caminhadas”, deixando entrar o sol.

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