Não vou debruçar-me sobre o filme que citei neste título.
Também já o vi, e achei-o belíssimo. Pela história, enquadramento e actores/pessoas que ganham vida própria, surpreendem-nos! Deu-me para pensar o que considero importante.
Embora existam semelhanças entre esse e o que aluguei há algumas semanas.
Em ambos a personagem principal é uma figura feminina e acontece algo trágico que faz renascer nelas uma nova mulher, desconhecida até então.
Nova Iorque, uma locutora de rádio no programa "Street Walk"vive uma existência tranquila e está verdadeiramente apaixonada pelo seu noivo David Kirmani . De repente muda tudo, dá-se uma enorme reviravolta na sua vida.
Jodie Foster em “A Estranha em mim” prende-nos ao écran. Quando perdemos alguém que faz parte de nós, sentimo-nos eternamente perdidos. E o acto em causa foi violento, atroz. Deixou marcas. A violência, revolta interior vem ao de cima, e também a insegurança, necessidade de nos protegermos. Será que podemos fazer o papel de Deus?
Leva-nos a reflectir se em cada um de nós poderá existir alguém capaz de matar, dependendo de acontecimentos externos, e que talvez a possível “sede de vingança” de algum modo nos aproxime de quem odiamos.
A ideia no momento presente assusta-nos e parece tão longínqua...
Em vários aspectos não se trata de mais um filme banal e previsível. O relacionamento entre Erica Bain e o interessante detective polícia não termina na cama. Surge antes uma amizade singular.
Muito aconselhável...
1 comentário:
yEstranha em Mim, será um filme a recordar, marcando e vincando bem o momento actual da sociedade ocidental.Ainda ontem li no DN que suspeitos de "car Jacking" foram soltos... pela juíza.
Julio
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