segunda-feira, 10 de março de 2008

Feliz Dia da Mulher


O Dia da Mulher comemorou-se em 08 de Março.
Se por um lado é simpático assinalar esta data, por outro lembra-nos que sempre existiram e continuam a existir distinções e preconceitos a todos os níveis. E que desde o início dos tempos a mulher se viu obrigada a fazer um esforço suplementar, dar mais provas para alcançar os mesmos objectivos que o Universo masculino. Apesar de caminharmos para um Mundo composto por mentalidades mais esclarecidas (?), parece que ainda há muito caminho a percorrer para que todas tenham direito à palavra, à dignidade e à justiça.
Este dia é uma homenagem às mulheres que lutaram e ainda lutam pelos sistemas igualitários, mas atenção, também importa reconhecer o facto de homens e mulheres serem diferentes, e há que aceitar e respeitar essas diferenças!..

Deixo-vos com um artigo retirado do Sapo Mulher, em 06 de Março de 2008

Violência contra as mulheres continua a aumentar
Amnistia Internacional divulga estudo com números preocupantes

Os números são alarmantes e revelam apenas a ponta de um iceberg.Um estudo hoje divulgado pela Amnistia Internacional indica que 4 (quatro) portugueses são vítimas de crime todos os dias, sendo que as vítimas são essencialmente do sexo feminino.
O estudo abrange situações decorridas nos últimos três anos e denuncia crimes contra a liberdade e auto-determinação sexual, nomeadamente violações, abusos sexuais contra crianças, adolescentes e dependentes, num índice que a organização caracteriza como muito elevado e preocupante.
Em 2007, os dados da PSP e da GNR revelam que houve 1443 denúncias, referentes a 1526 pessoas, o que se traduz, em média, em quatro vítimas por dia deste tipo de violência.De acordo com as autoridades policiais, 87 por cento das queixas foram feitas por mulheres, sendo que muitas têm idades inferiores a 16 anos.
De acordo com a Amnistia Internacional, os números agora divulgados indicam que o fenómeno da discriminação de género continua enraizada no País e que as queixas conhecidas revelam apenas uma parcela dos casos reais conhecidos pelas autoridades.

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