segunda-feira, 21 de abril de 2008

A magia do Oriente-Capítulo 1


Sempre vi a dança como uma forma de estar na vida, uma “arte”, fascina-me!
Assumiu e assume um papel fundamental no desenvolvimento do ser humano, serviu para tentar explicar a nossa própria existência. O facto dos nossos antepassados dançarem contribuiu para a evolução psicológica do ser humano, experimentando inúmeras sensações, emoções e sentimentos vividos pelo recurso a essa mesma arte.
Pesquisei um bocadinho na Net, e conclui que a história da dança oriental ou do ventre é antiga e complexa, envolvendo culturas muito diferentes e tendo-se desenvolvido sobre as mais variadas formas. Como tal, acredita-se que possa ter nascido em mais de um lugar ao mesmo tempo.
É conhecida na Grécia como “Cifte Telli”, na Turquia como “Rakkase” e no Egipto como “Raks Sharki” (literalmente, significa dança do Oriente).
Aparentemente, a origem desta dança remonta aos rituais de fertilidade da antiguidade, rituais estes que eram comuns a todas as civilizações antigas e celebrados, entre outros, nos templos da antiga Índia. Outras teorias, dizem que esta dança veio do Egipto antigo e era praticada por altas sacerdotisas há mais de cinco mil anos, em rituais para a Deusa Ísis. Também se crê que a dança existiu nas cortes como um meio de exprimir arte, tanto sob o império romano quanto mais tarde no império otomano (Turquia). Durante esta época, imagina-se que esta possa ter-se espalhado por todo o Mundo Árabe.
Penso que exprime um misto de erotismo e feminilidade que toda a mulher tem, mas na maior parte das vezes se encontra escondido. Esta dança, em particular, exibe-o. Através dos seus movimentos que se assemelham a leves ondulações, o corpo é “usado” com graça e harmonia q.b. Sem nunca esquecer a sensualidade e a beleza.
Experimentei uma aula esta semana no ginásio que frequento.
Não foi memorável, é certo. Estava apenas com muita curiosidade e não levei “traje a rigor”, acabando por não encarnar devidamente a personagem. Saias que flutuam, com adornos sugestivos e algo barulhentos, que traduzem o maneio das ancas. Não faltou, porém, esforço e vontade da minha parte.
A meu favor tenho talvez algum sentido rítmico, contudo, já verifiquei que o caminho é longo e a aprendizagem também.
Gostei, talvez volte. Agradam-me os desafios.
Desta vez com a indumentária certa e disposta a enfrentar as dificuldades inerentes a uma “caloira” nesta área. Sempre com um sorriso!..

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