sexta-feira, 30 de maio de 2008

O meu Amor incondicional...



Para as Crianças do Mundo inteiro no próximo domingo, dia 01 de Junho :))))))))))) FELIZ DIA DA CRIANÇA!..

Encontrei por mero acaso na net, uma história que acho uma delícia…
Fala-nos de um pescador, que tinha de se levantar todas as manhãs antes do nascer do sol, e só voltava a casa depois do sol posto.
Ele tinha mulher e um filho. Infelizmente, mal via a mulher, e nunca conseguia ver o filho pequeno acordado, excepto nos seus dias de descanso. O pequeno ressentia-se com essa situação, e então o pescador fez um acordo com o rapaz: ele iria vê-lo todas as noites, mesmo que já estivesse a dormir, e dar-lhe-ia um beijinho. Para provar que tinha estado lá, faria um nó nos lençóis.
E assim foi: todas as manhãs, o miúdo acordava e procurava o nó nos lençóis. Assim que o encontrava sentia-se muito feliz, porque sabia que o pai tinha estado ali, e que estaria sempre por perto a olhar por ele, ainda que não se vissem um ao outro…

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Queridos anos 80... Maria Magdalena (Sandra)



Recordei hoje esta música, durante uma aula de ginástica localizada. Que ideia tão boa, obrigada professor! Não resisti a colocá-la neste espaço, fiquei tão contente por poder revê-la enquanto me esforçava por dar o meu melhor nos exercícios... As alunas "perdoam-lhe" o facto ter chegado atrasado...

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Porquê o recurso à violência?



“…O relatório da Amnistia Internacional (AI) 2008 indica que, em Portugal, persistem os episódios de violência contra as mulheres, bem como os casos de violência policial e consequente impunidade.
No que toca à violência contra mulheres, o relatório reproduz os números apresentados pelo Governo, em Julho do ano passado, os quais indicavam que, no decorrer de 2006, 39 mulheres foram mortas pelos maridos. O relatório indica ainda o arranque do terceiro Plano Nacional contra a Violência Doméstica, em Junho, que previu o acesso gratuito a tratamentos médicos por parte das vítimas.
A situação continua má, 60 anos após a adopção da Declaração Universal dos Direitos Humanos…”


Notícia retirada do Jornal “Público” de 28-05-2008

Será que conseguimos ficar indiferentes perante esta realidade?..

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Um Apelo à Paz



De uma forma ou de outra todos desejamos a Paz. Estar em paz connosco, com os outros. Que o Mundo esteja em paz!
Não custa muito fechar os olhos por breves instantes e idealizarmos esse lugar, nos nossos sonhos…
Recorremos à meditação e esvaziamos a nossa mente de pensamentos desnecessários, que vão e vêm, estamos só aqui e agora.
Num Mundo onde não há lutas pelo poder, guerras, descriminação, injustiças. Onde a partilha é um privilégio e surge tempo para contemplar a beleza de cada momento. Cheio de amor e harmonia entre os seres humanos. Criam-se amizades genuínas e a palavra solidariedade é mais do que uma mera teoria.

Hoje é o início de mais uma semana, segunda-feira cinzenta. Vamos dar-lhe um pouco de magia…

Imagine

Imagine there's no heaven
It's easy if you try
No hell below us
Above us only sky
Imagine all the people
Living for today...
Imagine there's no countries
It isn't hard to do
Nothing to kill or die for
And no religion too
Imagine all the people
Living life in peace...

You may say I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope someday you'll join us
And the world will be as one

Imagine no possessions
I wonder if you can
No need for greed or hunger
A brotherhood of man
Imagine all the people
Sharing all the world...

You may say I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope someday you'll join us
And the world will live as one

John Lennon

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Sophia de Mello Breyner



Para atravessar contigo o deserto do Mundo

Para atravessar contigo o deserto do mundo
Para enfrentarmos juntos o terror da morte
Para ver a verdade para perder o medo
Ao lado dos teus passos caminhei

Por ti deixei meu reino meu segredo
Minha rápida noite meu silêncio
Minha pérola redonda e seu oriente
Meu espelho minha vida minha imagem
E abandonei os jardins do paraíso

Cá fora à luz sem véu do dia duro
Sem os espelhos vi que estava nua
E ao descampado se chamava tempo

Por isso com teus gestos me vestiste
E aprendi a viver em pleno vento


Sophia de Mello Breyner Andresen, in "Livro Sexto"

O som do silêncio...



Por vezes procuramos refúgio no silêncio exterior, e esquecemo-nos que o verdadeiro ruído está dentro de nós...

quarta-feira, 21 de maio de 2008

O Amor nos Tempos de Cólera



“..O problema da vida pública é dominar o território, o problema da vida conjugal é aprender a dominar o tédio...”

Esta é uma frase que me chamou a atenção, e como tal retirei-a deste excelente livro de Gabriel García Márquez, escritor colombiano e grande Senhor da literatura.

O Amor faz-nos estar de bem com a vida, connosco e com os outros, mas é tudo menos pacífico! Surpreender pela positiva, inovar à medida que o tempo vai passando e o mistério se vai desvanecendo não é para toda a gente... Requer esforço e darmos o melhor de nós próprios, o que vale sempre a pena.

É arriscado falar sobre o livro, sem cair em “lugares comuns”, e a obra é muito mais do que isso...
Uma das personagens aguarda 53 anos, 7 meses e 11 dias pela morte do seu “rival”, para ficar com a “mulher da sua vida”. O final do livro passa-se a bordo de um navio. Os dois protagonistas vão finalmente resolver a antiga história. Fala-nos de amor, morte e velhice. A capa do livro, a qual anexo, retrata-a muito bem.
Um cupido, símbolo da paixão, sentimento que guia o protagonista durante toda a sua existência. E ao fundo, o rio com o navio e a bandeira amarela da cólera.

Interessou-me pela delícia dos pormenores, os dramas acompanhados de sentido de humor q.b. O autor diverte-se e diverte-nos. Como a morte acidental que ocorre por causa de um papagaio. As banalidades do amor quotidiano retratado numa discussão caseira, originada por um sabonete ou a falta dele. Uma outra história de amor, diferente, desta vez construído.

Aconselho a leitura a quem não o leu... Se já o fizeram, expressem o que desejarem sobre ele...

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Abraçar... Always



Este é um pequenino texto que trouxe do meu antigo Blog. Só para relembrar os benefícios do abraço.

Já agora um pequeno aparte...Há uma parte importante de mim que acaba por ficar com quem acede ao meu Blog. A escrita tem este dom maravilhoso de nos imortalizar e fazer-nos chegar aos outros. Sou grata a quem lê e estimula a minha “vocação”. Quer sejam poucos, muitos, isso não interessa. O que conta é que o faça com o coração. Obrigada.

Deveria ser institucionalizado o “Dia Mundial do Abraço”. É tão bom abraçar e ser abraçado. Podemos perder-nos e reencontrar-nos nos braços de quem nos transmite afecto, segurança, paz.

É claro que um homem que beija bem perturba-nos, tem o poder do “encantamento”, “tira-nos do sério”, e uma série de outras coisas inumeráveis, mas...

O abraço representa um gesto (quase) divino e cura (quase) todos os males. Excelente como terapia.

Em especial, deveríamos experimenta-lo como vivência, torna-lo parte integrante da nossa rotina diária.

Sem necessidade de usar palavras complicadas ou grandes discursos, em que nos perdemos do essencial e de nós próprios.

Não se esqueçam: Abracem as pessoas de quem gostam!

Fiquem bem. Até breve.

The Beatles

Yesterday

The Beatles
Composição: Lennon / McCartney


Yesterday
All my troubles seemed so far away
Now it looks as though they're here to stay
Oh, I believe
In yesterday

Suddenly
I'm not half the man I used to be
There's a shadow hanging over me
Oh, yesterday
Came suddenly

Why she
Had to go I don't know
She wouldn't say
I said
Something wrong now I long
For yesterday

Yesterday
Love was such an easy game to play
Now I need a place to hide away
Oh, I believe
In yesterday

Why she
Had to go I don't know
She wouldn't say
I said
Something wrong now I long
For yesterday

Yesterday
Love was such an easy game to play
Now I need a place to hide away
Oh, I believe
In yesterday

(hum to "I believe in yesterday")

Yesterday (Ontem, em português) é uma canção gravada pelo grupo de rock inglês The Beatles, lançada em 1965 no álbum Help.
Embora a composição seja creditada a Lennon/McCartney, foi composta unicamente por Paul McCartney, segundo ele após ter tido um sonho, enquanto se dirigia para o Algarve, em Portugal.
A canção, que inicialmente recebeu o nome de "Scrambled eggs", é uma balada acústica que fala sobre um amor perdido. Foi a primeira canção gravada pelos Beatles que teve a participação de um único elemento do grupo, Paul McCartney, cantando e tocando violão, acompanhado por um quarteto de cordas.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Modelos dos anos 60...




Os anos 60 sempre serão lembrados pelo estilo da modelo e actriz Twiggy (primeira foto), muito magra, com seus cabelos curtíssimos e cílios inferiores pintados com delineador. Veruschka, foi uma modelo Alemã que também ficou conhecida (segunda foto).
A maquiagem era essencial e feita especialmente para o público jovem. O foco estava nos olhos, sempre muito marcados. Os batons eram clarinhos ou mesmo brancos, e os produtos preferidos deviam ser práticos e fáceis de usar.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Françoise Hardy

Mon Amie la Rose (1965)

On est bien peu de chose
Et mon amie la rose
Me l’a dit ce matin
A l’aurore je suis née
Baptisée de rosée
Je me suis épanouie
Heureuse et amoureuse
Aux rayons du soleil
Me suis fermée la nuit
Me suis réveillée vieille.

Pourtant j’étais très belle
Oui j’étais la plus belle
Des fleurs de ton jardin.

On est bien peu de chose
Et mon amie la rose
Me l’a dit ce matin
Vois le dieu qui m’a faite
Me fait courber la tête
Et je sens que je tombe
Et je sens que je tombe
Mon cœur est presque nu
J’ai le pied dans la tombe
Déjà je ne suis plus.

Tu m’admirais hier
Et je serai poussière
Pour toujours demain.

On est bien peu de chose
Et mon amie la rose
Est morte ce matin
La lune cette nuit
A veillé mon amie
Moi en rêve j’ai vu
Eblouissante et nue
Son âme qui dansait
Bien au-delà des nues
Et qui me souriait.

Crois celui qui peut croire
Moi, j’ai besoin d’espoir
Sinon je ne suis rien.

Ou bien si peu de chose
C’est mon amie la rose
Qui l’a dit hier matin.

A inspiração dos anos 60 e 70 na Moda







Mary Quant foi uma estilista britânica na década de 60, responsável pela criação da mini saia. Sem dúvida uma peça chave, grande vedeta destes tempos!
As roupas nas décadas de 60 e 70, época dos hippies, transmitiam a paz e amor, lemas da época, através de cores alegres e estampas floridas. Demonstravam sensibilidade, romantismo, descontracção e bom humor, bem como a liberdade de expressão perante o regime ditatorial em países como o Brasil, Chile e França.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Audrey Hepburn



Nesta época os penteados mais elaborados eram ripados para dar volume e presos ao alto. Ficaram conhecidos pelo nome de Beehive (palavra inglesa que quer dizer colmeia). Neste momento estão de novo na moda, graças a Amy Winehouse. O Beehive podia ter um estilo elegante como o de Audrey Hepburn (no filme Breakfast at Tiffany´s de 1961, foto em anexo) ou pelo contrário ser semi-selvagem, característico de Brigitte Bardot.

Brigitte Bardot



Nos anos 60 Brigitte Bardot fez furor com o seu estilo informal e "despenteado", o qual ficou conhecido como Bedhead Look. Com os seus cabelos soltos parecia-nos que tinha acabado de acordar...

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Grandes mudanças...

“Na política como na vida somos o que fazemos. Mas, sobretudo o que fazemos para mudar aquilo que somos. E, como 25 de Abril nos ensinou, é possível mudar tudo”

Gostei desta frase, a qual julgo pertencer ao discurso de um deputado da Assembleia da República, durante uma das suas sessões.
Foi relembrada por Raquel Freire no final da sua apresentação, numa das Conferências do El Corte Inglés, que decorreu no passado dia 28 de Abril. A referida Conferência levou-nos a uma viagem intimista pela Lisboa de Fernanda Câncio e Raquel Freire. E foi “cinco estrelas!..” As duas “meninas” estão de parabéns! Obrigada a ambas.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Ninguém nasce mulher. Torna-se mulher.



Em 1949, sociedade francesa foi abalada por um contundente ensaio publicado por uma das mais famosas escritoras do país, Simone de Beauvoir. O título era “Le deuxième Sexe” (O Segundo Sexo), livro que desde então correu o Mundo e contribuiu definitivamente para a emancipação da mulher contemporânea. Uma profunda análise sobre o papel das mulheres na sociedade, e não só.
Estavam, em causa, na época, temas tão polémicos como a liberdade da mulher, a maternidade, a educação, o parto sem dor, o aborto, o adultério, a frigidez, o divórcio, a prostituição, respondendo "O Segundo Sexo" às inquietudes do momento com o célebre aforismo: "Ninguém nasce mulher, torna-se mulher." A pensadora de “Pour une Morale de l'Ambiguïté” (1947) não só é a primeira a elaborar uma crítica sistemática de Freud no âmbito da teoria feminista, como a defender que a feminilidade tem origem em estruturas sociais, antecipando, em mais de 20 anos, aquilo que viria a ser uma das questões centrais do feminismo da segunda vaga: igualdade/diferença.
Muito obrigada! Sem dúvida, uma mulher com M grande, a qual admiro muitíssimo e é uma referência para mim.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Era proibido proibir...


Passaram-se quarenta anos desde o Maio de 1968... Não me atrevo a falar sobre ele, até porque não o vivi. Ainda não era nascida nessa altura. Aquilo que sei vem-me do exterior, não o senti na pele. E, eu também sou uma rebelde, à minha maneira.
Sem querer deixar passar a data em branco no meu Blog, vou tentar homenageá-la com tudo aquilo que for encontrando, considere pertinente e digno de ser partilhado. Afinal, o que aconteceu foi tão marcante! Faltam-me as palavras.

Por isso, uso as de outros:

"Imaginação ao poder...
Esperança muito positiva...
Explosão de emoções...
Estava sempre a acontecer a coisa mais importante do Mundo...
Com todos os excessos não deixou de ser um grito de liberdade, com algum efeito contagiante..."